:: fevereiro 13, 2005 ::

PESO DO NADA (eliane stoducto)
Sou formada por ausências solitude, abstinências que muitas vezes esmagam os gritos do meu silêncio
Sou feita de mil querenças anseios e transparências que muitas vezes emergem com a voragem de um tufão
Sou fruta verde-madura um travo de fel-doçura aguardente que se traga
sigo cerzindo essa teia segurando em minhas veias todo o peso deste nada
dito por li stoducto
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