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:: março 10, 2005 ::

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manifesto

Para Li Stoducto



é sempre árduo o ofício de negar
de construir manhãs sem máculas
como se cada momento fosse único
como se cada instante fosse mágico

há que estar pronto pra passar por louco
há de suportar a solidão do espírito
que acomete aos que não cumprem ritos
e colhem escárnios deste mundo mouco

é sempre árduo negar a mídia
não se mediocrizar às razões em voga
deixar que pele nova cubra feridas
não tomar o passado como droga

porém

é preciso deixar nascer o novo homem
que não carregue a culpa antepassada
impossível de purgar porque herdada
e cuja lembrança é somente estorvo

é preciso construir o homem universal
aquele que as diferenças não separam
porque o negro é tão belo quanto o claro
e qualquer segregação é imoral

não quero aprisionar meu carcereiro
não quero matar meu assassino
não se construirá novo destino
continuando do passado prisioneiros



de Fred Matos


dito por li stoducto


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