:: novembro 05, 2005 ::

(ana cristina césar)
Estão caindo sobre mim cacos sem peso porque retorno em quedas sobre os braços volto ao espaço circunscrito, mas me teme meu corpo lento e bioquímico no escuro, e lentamente sei que me dissolvo aos quinze miligramas, seca em queda de paralisia quantificável.
Silêncio retornando sobre quedas paralisia em caixa, crédito e cheque onde risco assinatura de meu nome; hipnótico aconchego dos números menores, em firmas menores que ainda registram arabescamente seus lucros; eu queria:
Silêncio de resposta e sangue ainda os vidros soltos sobre a cara mesmo sem saber que retornamos saibamos que o espelho que desaba fere e contunde nossa cara
dito por li stoducto
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