em desa LI nho



 

Palhaça

 

O tempo passa

e eu,

palhaça,

no circo maldito

choro risos



E li ane Stoducto

 

 



 



meus outros blogs

 

palavras tortas
mundodelirante



 

participando de

 

collectanea
papo de botequim
 

 

 

 

selecione

 

 
>

 

 

na poesia


 
alfabeto (márcia maia)
algumas viagens (tucassunção)
avesso do avesso (cesar)
Aurora Boreal (cidoka)
cotidiano (lia noronha)
Da busca (fabio rocha)
Desencontrados Ventos (adair)
Dôra Limeira
Erros de Semântica (mauro lima)
Fala Poética (nel meirelles)
folha de cima (rogerio santos)
Imagens e Palavras (meg)
imaginário eixo (esther)
inthemeadow (silvia chueire)
la vie en blues (felipe k)
linha de cabotagem (helena monteiro)
mizu no oto (Eiichi)
mudança de ventos (marcia maia)
nalu, ana & luciana (nálu nogueira)
Nocturno com gatos (soledade)
Noites em claro (benno asmann)
ouro d'Amina (amina ruthar)
Poesia sim (lau siqueira)
Poros e cendais (antoniel campos)
Porto do acaso (ana sampaio)
Pré-Renúncia... (lucas de meira)
proseando com Mariza (lourenço)
Sinfonia Selvagem (carolina bonis)
tábuas de marés (marcia maia)
Telescópio (nel meirelles)
Terra & Fogo
umbigo do sonho (adelaide)
Verso & Prosa (fred matos)
Vôos Blogueticos (ivy)
 

 

 

 

 

 

:: janeiro 05, 2006 ::


foto de nuno lopez


geometrias

(adelaide amorim)

o vento passa em silêncio
pelas folhas
e o papel de leve se arrepia
de obliqüidade

a sombra vela
no círculo de vidro
e o cinzeiro reinaugura
sua constelação cotidiana

em muda geometria
repousam plenos na forma que lhes cabe
sem fome sede ou paixão

seres apenas
que o olhar anima
nem vegetais, nem pedras
nem do mar
: secretos

os objetos são como os poemas


dito por li stoducto


::permalink::