:: janeiro 05, 2006 ::
 foto de nuno lopez
geometrias
(adelaide amorim)
o vento passa em silêncio pelas folhas e o papel de leve se arrepia de obliqüidade
a sombra vela no círculo de vidro e o cinzeiro reinaugura sua constelação cotidiana
em muda geometria repousam plenos na forma que lhes cabe sem fome sede ou paixão
seres apenas que o olhar anima nem vegetais, nem pedras nem do mar : secretos
os objetos são como os poemas
dito por li stoducto
::permalink::
|